Link com os resultados:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Campeonato_Brasileiro_de_Esgrima
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Hugo Mattos
Iniciou a prática de esgrima, em 1936, no Clube de Regatas Tietê, tendo como mestre Aníbal Marcondes do Amaral e Frederico Moreira. Complementou seu aprendizado com o uruguaio Antonio Caballero. Diplomado pela Escola de Educação Física da Força Pública do Estado. Fundador da sala de armas do E.C. Banespa. Entre as várias provas vencidas, destacam-se: 1o Eliminatória do Torneio para Noviços (1939), Campeonato Brasileiro por Equipes (1941), Torneio em Homenagem aos Mestres (1942), Torneio Felipo Corridoni (1945), Torneio Sílvio Magalhães Padilha (1951), terceiro lugar nos Jogos Pan-Americanos (1951), Buenos Aires.
Fonte: SILVA, Armando Sérgio da. Uma oficina de atores: a escola de arte dramática de Alfredo Mesquita. São Paulo: Edusp, 1987
Pesquisa desenvolvida pelo grupo de estudos olímpicos da Usp – GeoUSP, orientado pela professora doutora Kátia Rúbio.
Lista com todos os atletas olímpicos brasileiros até a Olimpíada de Londres 2012
Link:
https://www.researchgate.net/publication/281178503_Atletas_Olimpicos_Brasileiros
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1936 Jogos Olímpicos de Berlim:
Ennio Carvalho de Oliveira | Espada – Individual e Equipe, Florete Equipe e Sabre – Individual |
Ferdinando Ludovico Alessandri | Florete e Sabre Individual |
Henrique de Aguiar Vallim | Espada – Individual e Equipe |
Hilda Von Puttkammer | Florete Individual |
Moacyr Dunham | Espada – individual e Equipe, Florete Individual e Equipe e Sabre – Individual |
Ricardo Vagnotti | Florete Individual e Equipe |
Etienne Molnar | Sabre Individual |
Ferdinando Ludovico Alessandri | Florete Individual |
Fortunato Barros Camargo | Espada Individual e Equipe |
Henrique de Aguiar Vallim | Espada Individual e Equipe |
Miguel Biancalana | Espada Individual e Equipes |
Sabino Salvatori Scianamea | Espada Equipe e Florete Individual |
Walter Augusto César de Paula | Espada Equipe |
César Pekelman | Espada Individual e Equipe |
Dario Marcondes Amaral | Espada Individual e Equipe |
Etienne Molnar | Sabre Individual |
Hélio de Araújo Vieira | Espada Equipe |
Walter Augusto César de Paula | Espada Individual e Equipe |
Arthur Telles Cramer Ribeiro | Espada Individual e Equipe |
Carlos Luiz Rodrigues do Couto | Espada Individual e Equipe |
Dario Marcondes Amaral | Espada Individual e Equipe |
José Maria de Andrade Pereira | Espada Equipe |
Arthur Telles Cramer Ribeiro | Espada Individual |
Antônio Augusto Telles Machado | Espada Individual e Equipe e Florete Individual |
Douglas Veronez Fonseca | Espada Individual e Equipe e Florete Individual |
Régis Trois de Ávila | Espada Equipe e Sabre Individual |
Roberto Lazzarini | Espada Individual e Equipe , Florete Individual |
Francisco Raymis Papaiano | Espada Individual |
Luciano Finardi | Espada Individual |
Ricardo Menalda | Sabre Individual |
Roberto Lazzarini | Espada Individual |
Marco Antônio T. Martins | Florete Individual |
Maria Júlia de Castro Herklotz | Florete Individual |
Élora Ugo Pattaro | Sabre Individual |
Renzo Pasquale Zeglio Agresta | Sabre Individual |
João Antônio de Albuquerque e Souza | Florete Individual |
Renzo Pasquale Zeglio Agresta | Sabre Individual |
Athos Marangon Schwantes | Espada Individual |
Guilherme Amaral Toldo | Florete Individual |
Renzo Pasquale Zeglio Agresta | Sabre Individual |
Alexandre Pereira de Camargo | Espada Equipe |
Amanda Netto Simeão | Espada Individual e Equipe |
Ana Beatriz Di Rienzo Bulcão | Florete Individual |
Athos Marangon Schwantes | Espada Individual e Equipe |
Fernando Augusto Scavasin | Florete Equipe |
Ghislain Gabriel Perrier | Florete Individual e Equipe |
Guilherme Amaral Toldo | Florete Individual e Equipe |
Guilherme Melaragno | Espada Individual e Equipe |
Henrique Tavian Pereira Marques | Florete Individual e Equipe |
Katherine de Greffin Miller | Espada Equipe |
Marta Baeza Centurion | Sabre Individual |
Nathalie Marie Moelhausen | Espada Individual e Equipe |
Nicolas Masso Ferreira Silva | Espada Individual e Equipe |
Raissa Costa de Oliveira | Espada Individual e Equipe |
Renzo Pasquale Zeglio Agresta | Sabre Individual |
Tais de Morais Rochel | Florete Individual |
Fonte: Arquivo do Departamento Cultural e Memória Olímpica do COB.
Pesquisado em: http://cbesgrima.org.br/atletas-olimpicos/
Instituto Touché
O Instituto Touché foi idealizado pelos atletas renomados da esgrima brasileira Fernando Scavasin e Heitor Shimbo após anos de estudos e visitas aos principais polos mundiais da modalidade. Fernando é atleta Olímpico (Rio 2016), medalhista nos Jogos Pan-Americanos (2011 e 2015), medalhista no Campeonato Mundial Militar (2010) e possui mais de 17 anos de equipe adulta brasileira adulta. Heitor é medalhista nos Jogos Pan-Americanos (2011 e 2019), medalhista de Copa do mundo Satélite (2015), Medalhista de Jogos Sul-Americanos (2002, 2006, 2010 e 2018); e está há mais de 18 anos na equipe brasileira principal.
A fundação do Instituto ocorreu no dia 29 de maio de 2017 e contou com a presença de Fernando Augusto Dias Scavasin, Heitor Shimbo Carmona, Fabiana Voltan Mathias, Elton Shimbo Carmona, Regiane Moledo Koga e Yuzo Koga, que foi escolhido como o primeiro presidente.
Nossa missão é popularizar a esgrima, formando alunos por meio de estímulos de habilidades motoras, técnicas, táticas e comportamentais, tendo como valores a ética, educação, excelência, comprometimento, simplicidade e respeito pelas individualidades.
Nossos pilares são: o desenvolvimento do indivíduo utilizando os conceitos presentes na carta olímpica; a popularização do esporte através de metodologia criada por seus fundadores após mais de 10 anos de estudo em 35 países do mundo; a captação de talentos como fruto do incremento da quantidade e qualidade de alunos; e a sustentabilidade financeira, uma vez que visamos o cumprimento e continuidade de nossa missão social.
O Instituto está alicerçado em um projeto de longo prazo de desenvolvimento e popularização da modalidade no Brasil, que engloba diferentes aspectos e etapas de evolução, abrangendo a construção e implementação de metodologia de treinamento em esgrima, a formação de professores, o fomento à indústria nacional e o resgate e a preservação da memória da esgrima.
Entre as ações já desenvolvidas, estão a implementação de prática de esgrima em colégios do estado de São Paulo, a realização de curso de formação de professores, o desenvolvimento de equipamento para a prática doméstica de esgrima, feito de material reciclável (Esgrimapet) e oferecimento de aulas virtuais gratuitas da modalidade.
Fonte: Instituto Touché
“Foi meu primeiro Jogos Panamericanos (Lima 2019). Eu infelizmente não qualifiquei para a prova individual e isso me fez querer jogar com mais vontade ainda a prova por equipes. Tivemos o México pela frente, logo nas quartas de final. O combate foi equilibrado no começo, mas depois abrimos e ganhamos com certa tranquilidade. O combate seguinte era contra o Canadá. Nossa equipe vinha de uma derrota amarga contra a equipe do Canadá no campeonato Panamericano de esgrima que havia ocorrido alguns meses antes. Essa era nossa chance de revanche. Começamos o combate muito mal, eles abriram uma diferença considerável. Quando entramos no segundo terço do combate, do modo como as coisas estavam indo e como estávamos jogando, achei que iríamos perder o combate. Até eu entrar para jogar contra o atleta canadense Van Haaster. O Van Haaster era o atleta mais forte dessa equipe do Canadá, inclusive já me eliminando em uma prova individual em um Panamericano passado. Eu não tenho facilidade para jogar com ele, mas por outro lado, eu tenho um histórico positivo em combates por equipes. Eu entrei no combate com um placar desfavorável e depois de fazer um dos melhores combates por equipes que eu já fiz, conseguir deixar a diferença de apenas 1 ponto. A equipe tinha voltado. Meus companheiros de equipe se mostravam muito mais animados e desse combate para frente, jogamos todos bem. Heitor Shimbo manteve a diferença e eu no combate seguinte também. Faltava o Toldo jogar com o Van Haaster para fechar o combate. Estava 40×39 para eles e nós estávamos muito apreensivos. Mas como eu disse antes, nossa equipe tinha voltado ao passo que a equipe do Canada tinha perdido o ânimo. Ganhamos 45×43. Infelizmente perdemos a final para a equipe número 1 do mundo, Estados Unidos. Mas foi uma prata com gosto de ouro!”
Fonte: Henrique Tavian Pereira Marques em 20/06/2020
História contada por Henrique Marques sobre o Campeonato Mundial Juvenil de 2013
HISTÓRIA – FEDERAÇÃO PAULISTA DE ESGRIMA
A esgrima começou no Brasil durante o período imperial devido
ao interesse de Dom Pedro II na modalidade.
Em 1858, é estabelecida a esgrima regimentalmente para os cursos de Infantaria e Cavalaria da Escola Militar de Realengo e ocorre a fundação de uma escola de esgrima no Batalhão de Caçadores de São Paulo.
Constituiu-se em 1914 a União Paulista de Esgrima, que deuorigem à Federação Paulista de Esgrima em 1925.
Em 5 de junho de 1925 é fundada a Federação Paulista de Esgrima, com 92 anos.
Nove décadas de atividades da Federação Paulista de Esgrima e aos seus esgrimistas.
Em 1927, Fundação da União Brasileira de Esgrima, antecessora da Confederação Brasileira de Esgrima (CBE).
Em 1928, Primeiro campeonato brasileiro nas armas de florete, espada e sabre masculino. São Paulo sagrou-se campeão.
Em 1963, nos IV Jogos Pan-Americanos, em São Paulo, a equipe de Espada masculina do Brasil conquistou uma Medalha de Prata.
Desde então a Federação Paulista de Esgrima, têm se destacado na esgrima brasileira e paulista com vários títulos conquistados.
Fonte: Federação Paulista de Esgrima | Pró-Memória Hans Nobiling | Confederação Brasileira de Esgrima
Link: https://www.esgrimasp.org.br/esgrima-sao-paulo
Segue resultado da pesquisa realizada pelo Instituto Touché em 15/06/2020
Segue resultado da pesquisa realizada pelo Instituto Touché em 14/06/2020
Segue resultado da pesquisa realizada pelo Instituto Touché em 09/06/2020
Relatório de competição Mundial Budapeste
Hotel: O suficiente, cama boa e chuveiro bom
Transporte: O sufiente, havia ônibus que cumpria o horário de ida e volta para o local da competição.
Alimentação: Nos dias que éramos obrigados a comer no hotel, a alimentação era ruim e cara. Quando comemos fora do hotel a comida era boa e barata.
Organização e estrutura da competição: Perfeita em todos os sentidos.
Meu resultado: Péssimo, não consegui aplicar o que estava treinando no clube e no torneio nacional, tudo estava fora de tempo e distânica, quando acertava estes dois eu errava a ponta, repeti o mundial passado em termos de resultado mas poderia ter ido muito mais além se tivesse conseguido aplicar o que eu treinei. Fiquei mais triste pelo meu jogo do que pelo resultado, apesar de este último ter ficado abaixo das minhas expectativas. Dois dias antes da prova eu “bati” nos treinos no russo que ficou entre os 8 e no russo que ficou com o bronze.
Tivemos o pior resultado dos mundiais que participei na competição por equipes, não acertamos nada, não sei dizer o que ocorreu. O máximo que consigo achar de erro é que nos jogamos ao ataque quando ficamos atrás no placar.
Observações gerais:
– Sugiro que reuniões pesadas como foi a primeira reunião onde se disse as novas da Cbe sejam feitas ou bem antes de uma competição importante ou depois dela, não acho que se crie o melhor ambiente fazendo uma reunião no molde que foi 1 ou 2 dias antes de uma competição importante como o mundial.
– Ao contrário do que se disse na primeira reunião, tenho convicção que as equipes de Florete Masculino, Espada Feminina e Sabre Masculino do Brasil sejam mais unidas que a média das equipes da Itália.
– O acidente que ocorreu com a Cléia foi lastimável e merece uma revisão nos procedimentos da Cbe e atletas com relação ao “conhecimento do local” quando chegamos em uma cidade nova. Assim como na Rússia, onde o povo local pede para ter cuidado com os russos em determinadas regiões, e evitando estas regiões não temos problema algum para sair em qualquer horário do dia ou da noite, temos que perguntar isto para o povo local em qualquer cidade nova que chegamos. O médico Gustavo encontrou um grupo com as mesmas características dos infratores que abordaram a Cléia um dia antes no estádio de futebol ao lado da competição.
– O Gustavo é muito abaixo tecnicamente do Bernadino e da médica dos cadeirantes. Seguem alguns exemplos:
No avião, na ida para o mundial, falei para ele que estava com a entorse no tornozelo, ele sem encostar no meu pé, perguntou o que tinha feito e me deu um aparelho chamado Tranix e pediu para eu utilizar com o botão H ligado, fiz as sessões que ele pediu no vôo de ida para o mundial além das sessões de gelo, no dia seguinte meu pé estava doendo muito mais comparado à quando sai do Brasil, liguei para o fisioterapeuta do Pinheiros e ele me falou que o Tranix não tem função de anti-inflamatório e que servia apenas para limitar a dor, falou que no meu caso era aconselhável utilizar com o botão L ligado, utilizei do modo que o fisio mandou e a dor voltou a ficar como estava.
Um dia antes da competição eu perguntei para ele o que era melhor eu fazer no meu pé no dia da competição, ele falou que faria uma kinesio, fui ao quarto dele no começo da noite e ele fez a kinesio no meu tornozelo, no mesmo dia a noite a kinesio caiu. Entretanto não podemos desmerecer o Gustavo no quesito solícito, a todo momento ele estava a disposição de todos, no meu caso utilizei ele para o spray de gelo no tornozelo após os jogos.
– Precisei da ajuda da médica dos cadeirantes e da Silvia durante a competição, a primeira me ajudou a entender o porque de meu pé não ter desinchando e a Silvia fez uma bota de esparadrapo para eu jogar a prova sem dor.
– Na minha empresa eu costumo ter melhores resultados dos funcionários quando crio pressão mas em um ambiente agradável, a minha impressão é que tivemos pressão (o que considero bom) mas em um ambiente péssimo, para falar a verdade fazia bastante tempo que eu não via um ambiente tão pesado em competições, talvez tenha sido impressão minha.
– A todo momento que eu cheguei próximo de algum não atleta da equipe brasileira eu ouvia alguém falando mal de algum brasileiro jogando, ouvi reclamações do jogo de pernas da Élora, da Rayssa nas equipes, da Tais nas equipes, que ciclano perdeu a confiança, etc… Tenho a impressão que assim não se crie um melhor ambiente para o melhor resultado dos atletas. Particularmente prefiro quando após o jogo temos uma conversa com cada atleta tentando encontrar o que errou e no que precisa treinar mais.
– A minha impressão é que todos da delegação tiveram os resultados esperados ou abaixo do esperado, normalmente quando temos uma delegação grande, cerca de 2 ou 3 atletas ultrapassam as expectativas, nisto esta competição foi diferente.
– Apesar de respeitar o novo critério de escolha dos atletas que compõe as equipes nacionais, gostaria de apresentar aqui meus argumentos e exemplos históricos contra o método de escolha subjetiva apresentado para os terceiros e quartos colocados do ranking nacional.
À disposição
Fernando Scavasin